O ensino está mudando!
E isso não é de hoje.
Muito provavelmente você já deve ter notado essa tendência: cada vez mais escolas conteplam dinâmicas pontuais (ou mesmo disciplinas inteiras!) de temas como empreendedorismo e orientação vocacional, civilidade e cidadania, relacionamento interpessoal, tecnologia e inovação…Ou seja: estamos em um momento em que a escola está se voltando para a vida prática!

Claro, não devemos abandonar completamente a formação teórica, mas formar para a aplicação prática de toda essa teoria é um complemento que veio para ficar e potencializar.

Tanto que isso que se observa hoje é a culminação de uma onda que vem de muito tempo. Já em 1997 (25 anos atrás!!!!) se pensava, seriamente, sobre o conceito de habilidades de vida.
E é sobre isso que vamos falar hoje! Vem com a gente:
Habilidades de vida: as habilidades para a vida real
As pesquisadoras em Psicologia Natália Cunha, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e Marisa Cosenza Rodrigues, da PUC-Campinas, em seu artigo “O desenvolvimento de competências psicossociais como fator de proteção ao desenvolvimento infantil” definem as habilidades de vida como competências para uma adaptação saudável à realidade.
E é justamente essa ideia de educar para a realidade que as torna tão relevantes para os dias de hoje. Afinal, as habilidades de vida são um conjunto de conhecimentos e habilidades (ou seja, competências) que tem como objetivo justamente ajudar a nos adaptarmos a um mundo frenético, em que a realidade muda cada vez mais rápido.

Nesse mundo corrido, em que enfrenta-se progressivamente mais e inéditas demandas, a resiliência que as habilidades de vida proporiona é nada menos do que essencial!
Mais resilitentes, lidamos melhor com os crescentes conflitos que as mudanças constantes causam no nosso dia-a-dia. E, no fim das contas, nos tornamos mais cuidadosos com a nossa própria saúde (física e mental).
As 10 habilidades de vida

Abaixo listamos as 10 habilidades de vida, segundo definidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde, órgão da ONU). Confira:
Autoconhecimento
É importante que cada um tenha conhecimento de suas capacidades, habilidades e seus limites. Antes de conhecer o outro, a gente precisa entender e respeitar a si mesmo.

Relacionamento interpessoal
A habilidade de se relacionar! Seja fazer uma amizade, acabar um relacionamento.. todo contato com o próximo envolve relações! Assim, respeitando a si mesmo e ao outro, podemos trabalhar questões como preconceitos e outras diferenças que podem trazer dificuldades de relacionamento.
Empatia
A capacidade de colocar-se no lugar do outro. Ao fazer isso, a gente entende as motivações e dificuldades que o outro está passando – e podemos ajuda-lo de maneira mais assertiva, melhorando relacionamentos, por exemplo.

Lidar com os sentimentos
Reconhecer as emoções, em si mesmo e no outro. O quanto essas emoções influenciam na minha relação com o próximo? Se não consigo identificar e lidar com os sentimentos, é possível que isso vá gerar problemas.
Lidar com o estresse
Temos que reconhecer as fontes de estresse e pensar em ações para reduzi-lo ou elimina-lo. Tudo aquilo que nos desequilibra ou ameaça nosso bem-estar, pode apresentar um desgaste ao nosso organismo.
Comunicação eficaz
Você pode ter autoconhecimento, lidar com suas emoções.. mas precisa saber expressar suas opiniões, necessidades e desejos de maneira clara! Mais do que falar, a comunicação compreende o entender por parte do receptor da mensagem.
Pensamento crítico
A capacidade de analisar informações ou situações de diferentes ângulos: pontos positivos, pontos negativos, questionar! Tudo contribui para que tenhamos opiniões mais consistentes, para que sejamos mais flexíveis e façamos escolhas mais responsáveis.
Pensamento criativo
Explorar alternativas disponíveis! Como resolver problemas de maneira rápida e eficaz – sem medo de errar e parecer ridículo ao expor suas ideias? No dia-a-dia, isso ajuda a encontrar alternativas diferentes das habituais para resolver problemas triviais.

Tomada de decisão
A capacidade de analisar riscos, fatores e consequências de uma ação. Estimula a responsabilidade e a criação de critérios, para evitar sentimentos como culpa ou arrependimento ao tomar alguma decisão.
Resolução de problemas
Assim como o pensamento criativo, é a habilidade de enfrentar situações adversas utilizando capacidades pessoais. Ao exercitar isso, aprende-se que resolver problemas está associado a um método, e não sorte ou intuição.
Como aplicar habilidades de vida, na sua vida
Tá, mas e na prática?
Afinal, se as habilidades de vida tem esse viés tão voltado para sua aplicabilidade no nosso cotidiano, como podemos trabalhá-las, objetivamente, no dia-a-dia?
Não por coincidência, muitas das habilidades de vida são trabalhadas, de forma lúdica (às vezes sem nem perceber!), em jogos da Imagine-me:
O Imagine-me ZERO fomenta a habilidade de vida de relacionamento interpessoal, ao jogar em grupo!
Veja, ao lado, como ele faz isso 👉
Já o Imagine-me DOIS trabalha a empatia e inteligência emocional: ou seja, a habilidade de vida de lidar com os sentimentos!
Descubra como ao lado 👉
O Criaventura fomenta os pensamentos crítico e criativo com sua dinâmica de fazer sentido de elementos muito diferentes entre si para desenvolver histórias criativas!
Conheça os vááários jeitos de aplicar 👉
E você, já trabalha com as habilidades de vida no seu dia a dia?
Conta pra gente nos comentários!
EQUIPE IMAGINE-ME